Câncer de Pele

O câncer de pele deve ser diagnosticado de maneira precoce para maior sucesso no tratamento. Se você tem alguma lesão suspeita, faça sua avaliação o quanto antes. São diversas as possibilidades de tratamento que vão desde cremes até cirurgia. Reforce a prevenção usando filtro solar.
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Tipos de Câncer de Pele

  • Carcinoma basocelular (CBC)

    Carcinoma basocelular é um tumor maligno da pele que geralmente acomete pessoas acima dos 40 anos de idade. É o mais prevalente dentre todos os tipos de câncer. O carcinoma surge nas células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme.


    Algumas manifestações podem se assemelhar a lesões não cancerígenas, como eczema ou psoríase. Somente um médico especializado pode diagnosticar e prescrever a opção de tratamento mais indicada. 


  • Carcinoma espinocelular (CEC)

    Manifesta-se nas células escamosas, que constituem a maior parte das camadas superiores da pele. Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, porém é mais comum nas áreas expostas ao sol. A pele nessas regiões normalmente apresenta sinais de dano solar, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade.


    Normalmente, as lesões possuem coloração avermelhada, e apresentam-se na forma de machucados ou feridas espessas e descamativas, que não cicatrizam e sangram ocasionalmente. Podem ter aparência similar a das verrugas também. Somente um médico especializado pode fazer o diagnóstico correto.


  • Melanoma

    O melanoma é o câncer de pele com o maior índice de mortalidade. Embora o diagnóstico de melanoma gere medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precocemente da doença.​


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Causas e Fatores de Risco

Existem alguns fatores de risco que podem aumentar as chances de desenvolvimento de algum tipo de Câncer de pele:
  • Exposição solar (radiação UV) sem proteção solar adequada;
  • Histórico familiar;
  • Peles claras;
  • Olhos claros;
  • Determinadas pintas podem representar risco potencial de malignidade, por isso devem ser avaliadas. É importante estar atento à mudança de cor, relevo, dor, coceira, sangramento, crescimento. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, basta seguir a Regra do ABCDE:
    • A - Assimetria: Analisar se a pinta apresenta assimetria;
    • B - Bordas: Avaliar se as bordas e contornos são irregulares e apresentam com limites imprecisos;
    • C - Coloração: Acompanhar possível alteração na coloração da pinta;
    • D - Diâmetro: Acompanhar possível alteração no diâmetro;
    • E - Evolução: Analisar se a pinta modifica-se rapidamente em relação ao tamanho, forma, espessura ou cor.
Todos esses fatores/alterações podem representar suspeita de malignidade.

Tratamentos

Para indicação do tratamento mais adequado, é indispensável consultar um dermatologista, que fará análise do quadro. As opções de tratamento vão desde cremes até cirurgia:
  • Cirurgia excisional;
  • Curetagem e eletrodissecção;
  • Criocirurgia;
  • Cirurgia a laser;
  • Cirurgia Micrográfica de Mohs;
  • Terapia Fotodinâmica (PDT);
  • Radioterapia;
  • Quimioterapia;
  • Imunoterapia;
  • Medicações orais e tópicas.

Dúvidas Frequentes

  • Com que frequência devo fazer o meu exame das pintas junto ao dermatologista?

    Pelo menos uma vez ao ano. Se você já teve um câncer de pele ou apresenta algum dos fatores de risco importantes, seu médico pode orientar uma frequência maior. 


  • Quando devo suspeitar que tenho um câncer de pele tipo não melanoma?

    O CBC e o CEC, frequentemente, podem se apresentar como feridas que ardem ao sol e não cicatrizam. 


  • Quando devo suspeitar de melanoma?

    Fique atento se tem histórico familiar de melanoma, pois ele tem importante herança genética. Pintas escurecidas com qualquer uma dessas alterações devem ser examinadas pelo seu médico: assimetria, bordas irregulares, várias colorações e aumento no seu diâmetro. Pode se tratar de um melanoma.

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