Onicocriptose

É possível tratar a unha encravada sem a necessidade de realizar um procedimento cirúrgico, caso o caso esteja no início. Em quadro simples, a aplicação de órteses ou chumaços de algodão para separar a espícula de unha da pele ao redor, podem resolver o problema. 

Há quadros em que indica-se ainda a realização de banhos de imersão do pé envolvido em soluções contendo antissépticos e agentes secativos, como o permanganato de potássio. Além disso, água quente e sal também podem ajudar a reduzir a inflamação.

No entanto, é possível que o quadro se agrave e apresente uma complicação chamada ‘granuloma piogênico’, popularmente conhecida como “carne esponjosa”. Além de dor, o paciente pode notar sangramento na lesão. Para tratar essa complicação é indispensável consultar um dermatologista, que pode indicar aplicações de ácidos fortes na lesão ou crioterapia, além de antibioticoterapia tópica domiciliar. Caso nenhuma das alternativas solucione o quadro, a cirurgia passa a ser a melhor forma de tratar.

É bastante comum a dúvida sobre a possibilidade de extrair a unha por completo. No entanto, é importante evitar, pois há grandes chances dessa unha encravar novamente ao crescer. 

Com o procedimento cirúrgico é possível desobstruir a passagem da unha, retirando até sua matriz e o canto que encrava, que poderá, então, crescer livremente. 

São muitas as técnicas utilizadas, sendo possível usar o fenol ou não, com ou sem pontos para fechar o defeito criado. Por isso, todo caso deve ser analisado de forma individual, para garantir que a opção de tratamento indicada é a melhor.