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Um medo chamado: Melasma!

Alice Jaruche • jul. 01, 2022

Melasma não tem cura, mas tem tratamento!

Se você notar o surgimento das manchas amarronzadas na região do rosto, o melasma pode ser o culpado! Existem diversos tipos de manchas no rosto, e esses problemas de pele afetam muito a qualidade de vida das pessoas. Apesar de não apresentar risco à saúde, o melasma tem grande impacto emocional para o meio social. 


E como saber se sua mancha é um melasma? 

O indicado é que antes de começar a fazer qualquer tratamento, passe com seu dermatologista, para que ele faça uma avaliação dessas manchas e possa te dizer se é realmente melasma e qual a melhor forma de resolver.


 


O que pode causar o melasma?

O melasma é um distúrbio de pigmentação caracterizado pelo surgimento de manchas acastanhadas na pele. Muito comum na região da testa, das bochechas, nariz e lábio superior na região do buço, mas que também pode afetar braços, colo e pescoço. 


Devido ao acúmulo de melanina, essas manchas têm
formatos irregulares, mas bem definidas e seu tamanho pode ser variado e dependendo da gravidade. As mulheres têm mais tendência para o aparecimento de melasma do que os homens. E um dos fatores pelos quais o melasma acomete as mulheres são os hormônios femininos


Não há uma causa definida para a ocorrência do melasma, mas sabemos de alguns fatores que desencadeiam o melasma como:


Fatores genéticos: 

Se alguém da sua família tem, as chances de você ter melasma são maiores.


Fatores hormonais: 

Gravidez e uso de anticoncepcionais.


Fatores ambientais: 

Luz solar, luz visível e o calor também atuam na piora das manchas.


Trata-se de uma
doença crônica, com fases de melhora e piora. Mas com um tratamento adequado e rigoroso, as manchas podem ser amenizadas. 


Como identificar se é melasma?

Se você tem manchas escurecidas amarronzadas no rosto, o primeiro passo é consultar-se com um médico dermatologista para um diagnóstico preciso!



Inicialmente, o melasma é detectado por apresentar manchas com
tons acima da cor natural da pele, mais escuras. Ou se as manchas surgirem nos dois lados com o mesmo formato após um efeito de calor na sua pele, elas podem ser consideradas também.


Existem três tipos de melasmas e para cada um deles, um tipo de tratamento específico: 


Melasma superficial: 

O melasma de grau 1, as manchas são de tonalidade mais clara


Acontece quando elas estão presentes somente na epiderme, na camada mais superficial da pele. Nessa fase as chances de
respostas ao tratamento são muito maiores.


Melasma Profundo: 

O melasma de grau 2, as manchas são maiores e mais escuras. Acontece quando está na derme, parte mais profunda da pele. Mas ainda assim, podem responder bem ao tratamento


Melasma Misto: 

O melasma de grau 3, é o mais complicado. Quando as manchas estão superficiais e mais profundas. Normalmente, esse tipo de melasma já existe há bastante tempo, contribuindo para a dificuldade de resposta ao tratamento.


Portanto, antes de passar qualquer produto no rosto, marque uma avaliação com seu dermatologista de confiança para analisar o grau e o que pode ser feito. 


E lembre-se, quanto
mais cedo identificar, mais fácil de se tratar!



Se não tem cura, como tratar o melasma?

Quando falamos que o melasma não tem cura, é porque ele pode reacender em algumas situações. Precisamos fazer um controle contínuo e prolongado para evitar o reaparecimento de mais manchas. Assim, o pigmento se estabiliza e as chances de retornar vão ficando menores. 


É necessário um conjunto de medidas para aumentar as chances de sucesso com o tratamento. Por isso falamos que
o melasma não tem cura, porque o cuidado com a pele será contínuo.


O tratamento deve ser individualizado para cada paciente e existem alguns que tem o objetivo de evitar a piora das manchas, estabilizar, clarear ou impedir que o pigmento escureça: 


Protetor solar: 

Seu melhor amigo! A princípio, reduzir a exposição ao sol e à luz visível e sempre passar o protetor solar estando fora ou dentro de casa.


Peeling químico: 

O peeling auxilia no clareamento da pele, de forma gradual. Tem os que atuam na parte mais superficial, como os que atuam nas camadas mais profundas da pele. Seu médico avaliará qual a melhor indicação;


Microagulhamento: 

Para contribuir com o controle do melasma, são usadas agulhas que causam lesões controladas na pele. Elas irão proporcionar a renovação celular e aumento da sua produção de colágeno;


Luz pulsada: 

O efeito foto-térmico da luz pulsada queima e coagula as partículas de melanina da pele, que por sua vez, são “eliminadas” pelo organismo. Excelente para tratar áreas da pele danificadas pelos efeitos do sol ou do envelhecimento;



Laser de Picossegundos:

É o que tem de mais moderno na dermatologia estética. O laser mais rápido, emite pulsos em picossegundos, provocando a microfragmentação da melanina sem agredir a parte superficial da pele. 


Vantagem de ser mais rápido em menos sessões.


Importante:
NÃO FAÇA TRATAMENTOS CASEIROS


“Ah Dra., eu vi na internet que dá certo”
. Na tentativa de resolver um problema, você pode acabar encontrando vários outros, pois os tratamentos caseiros podem piorar o seu quadro.


O tratamento do melasma não acontece do dia para noite, é demorado e exige, acima de tudo, paciência.


Como prevenir o melasma? 

A prevenção fundamental contra o melasma é a proteção solar potente, caso contrário o problema certamente irá retornar. 


Proteja a face, em dias ensolarados ou nublados e das luzes visíveis emitidas dos nossos dispositivos eletrônicos. Proteção solar sempre! 


Então ficam essas dicas:

  • Em uma exposição solar, passe protetor solar na face e no corpo também.


  • Sempre reaplique o protetor, não esqueça! 


  • Não se exponha ao calor.


  • Não use produtos agressivos à pele sem orientação médica.


Ao perceber alguma mancha, marque uma consulta com seu médico dermatologista o mais rápido possível!

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